sexta-feira, 12 de junho de 2009

RPG é um jogo de imaginação, mas apetrechos... Acessórios também ajudam. Putz Leandro, do que raios você ta falando?

RPG é um jogo que acontece na imaginação da galera que esta jogando. O fato de o personagem estar socando um vilão maligno ocorre inteiramente na imaginação, a descrição do mestre é que define o que esta acontecendo. Alguns mestres preferem utilizar materiais, como nos Live Actions, vestir-se do personagem que esta interpretando aproximando-se ainda mais do teatro, ou pegar uma folha lascar borra de café e deixar o papel envelhecido para “fazer de conta” ser um pergaminho antigo, misturando o imaginário com um bocado de realidade, visualizando melhor a situação vivida pelo personagem.

Um dos maiores resgates que vem sido feito na nova edição de Dungeons & Dragons são as miniaturas. A origem do RPG está ligada aos Wargames, jogos com miniaturas, uma mania norte americana, arranjada em cima de uma maquete ou mapa. Um cenário construído em uma mesa grande e as miniaturas representando vários dos componentes do cenário que são primordiais para o desenvolver do jogo: Os personagens.


Hoje as miniaturas são escassas perto dos card games e jogos de vídeo game, mas tem sido ressuscitadas pelos RPGistas, principalmente para a galera que joga D&D. Wargames são pura estratégia, não tem teatro, mestre... Apesar disso no inicio o RPG era visto assim. Como um Wargame. Legal falar nisso ainda mais agora que um de nossos maiores colaboradores é a equipe quebra cuca de jogos de tabuleiro.

Mas você RPGista, principalmente fã de Storyteller, deve estar se perguntando, e quem diabos precisa de miniaturas para jogar RPG? Apetrechos, como marcadores, (conhecidos da galera de card games), que representam a vitalidade, poderes, itens ou companheiros animais podem ser utilizados em combates, utilizando estatísticas para contar pontos de vida, feitiços e até mesmo substituindo as miniaturas, melhor do que ficar apagando toda hora a ficha... Mas na verdade, nem de marcadores e de miniaturas, não precisamos de nada disso para jogar RPG. Mas as miniaturas facilitam a compreensão do jogo, e marcadores auxiliam bastante quanto à contagem de características “flutuantes”. Ter personagens em um tabuleiro, feito peças de xadrez, deixa tudo mais claro. Afinal, esta coisa de interpretar personagem e usar a imaginação pode ser complicado no começo... Muitos jogos de tabuleiro como o Dragon Quest e o Hero Quest tinham o objetivo de introduzir novatos ao RPG.


Os brindes distribuídos no dia mundial de RPG que a Nação RPG teve o prazer de sediar um desses encontros que ocorreram no mundo todo conhecido como Game Day, foram, pelo menos aqui no Brasil, as miniaturas da quarta edição enviadas pela Devir livraria, que vem com cartões que possuem as características do personagem da miniatura.



Miniaturas dão algumas gotas de realidade ao RPG. Na década de 80, as miniaturas invadiram o Brasil, mas alguns motivos levaram a quase extinção destas. O Vampiro: a máscara, baseado no teatro, o mundo das trevas arrancou o que o RPG tinha de ligação com os Wargames. Lógico que incluiu outros apetrechos para dar a sua própria dose de realidade ao jogo, e uma série de reportagens na época advertiu diversos RPGistas sobre cuidados e riscos das miniaturas...Hã? Do que raios você ta falando? Eta matéria confusa! Acontece que aqui no Brasil as miniaturas vinham com quantidades de chumbo acima do recomendado pelas normas de segurança e podiam prejudicar a saúde dos usuários, provocando um tipo de envenenamento chamado saturnismo. Uma vez, eu li em uma Dragão Brasil que a época das miniaturas haviam terminado, com certeza. Que mesmo nos EUA elas eram cada vez menos utilizadas no RPG. Mas nos encontros da Nação RPG isto não é uma verdade, nem mesmo para os aventureiros mais imaginativos, ainda mais com a quarta edição de D&D e com os Wargames atuais como Heroclix e Mage Knight. As miniaturas hoje em sua maioria vêm sendo esculpidas em plástico, e são excelentes para serem utilizadas na hora do combate, para determinar posição dos personagens no campo de batalha e as variações sofridas no desenrolar da pancadaria.


Em sites como o da Wizard of de Coast, criadora do Game Day, podemos encontrar cenários para imprimir e montar, recortando e colando para funcionar com as miniaturas. Veja em www.wizards.com.


Esta matéria teve auxilio do site da Wizard of the Coast, revista dragão Brasil Números 60 e 111 e nossa gazeta Nação RPG.
Colaboradores: Otaku Soul, Quebra Cuca, Papo furad0 e Sidinho informática.


Leandro Silvio Martins.


Visitem também: www.umnovomundorpg.blogspot.com e www.papofurad0.wordpress.com

3 comentários:

Marcio kenny disse...

Boa Leandro, ótima matéria. Bem hoje em dia podemos dizer que a Dragão Brasil paga a lingua em anunciar que o tempo das miniaturas acabou. O RPG realmente pode ser um jogo que não depende de miniaturas para rolar mais acima de tudo definitivamente depende de que todos estejam ligados e tendo sempre uma comprienção simuntanea das cenas e de que maneira melhor fazer isso senão com miniatures?
hehehe!
Bem uma boa narrativa salva tudo mais minis nas mesas sempre ajuda a alinhar o jogo e da outra cara aos desafios. .

isso ai . .
ótima matéria. .

=D

Power Base Nova Iguaçu disse...

Velho.. uma ohtima matéria^^ falando desse estilo de jogo, ainda rola o Battletech que NA MINHA HUMILDE OPINIÃO,é sensacionaaaaaaaaal

http://pt.wikipedia.org/wiki/BattleTech

Só jogando pra ver^^

Fernando disse...

Veio muito Boa a matéria!Sudade da db.Tem grupo de mage knight com vcs?